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Cerimônia de lançamento da Conferência Nacional Popular pela Democracia
Atualizado: 29 de out. de 2021
“Defender e Ampliar a Seguridade Social, Conquistar Políticas Socioambientais transformadoras e Construir as Bases de uma Sociedade Solidária e um Estado Social de Direito no Brasil” é o tema da iniciativa

Aconteceu nesta quarta-feira (27/10), às 18h, o lançamento da Conferência Nacional Popular pela Democracia, prevista para acontecer em maio de 2022 na Universidade de Brasília (UnB). O evento terá a participação de movimentos e organizações sociais de todo país e será realizado via Zoom.
A conferência, estruturada a partir da articulação de diversas entidades, busca fortalecer o sistema de proteção socioambiental, defender os direitos civis bem como construir um projeto emancipatório de alta potência com novas relações entre Estado e sociedade.
Apresentações musicais e manifestações religiosas e culturais marcaram o início e o final do evento. Em uma confraternização repleta de força, poesia e diversidade, representantes de diversos segmentos e movimentos populares se reuniram para marcar a construção de uma agenda comum em defesa da democracia.
“É uma conferência para construir o futuro”, afirmou o pesquisador Armando De Negri Filho do EMRTD, que, no primeiro bloco da cerimônia, destacou a necessidade de diálogo intersetorial entre as múltiplas frentes. “Um futuro que não pode ser de fome, de desemprego e de não acesso aos direitos fundamentais e básicos”, acrescentou a ex-ministra Márcia Lopes da Frente Nacional em Defesa do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Márcia Lopes abordou o papel da manifestação popular na conquista dos direitos fundamentais e na construção da constituição de 1988 e em sua fala abordou a importância de criar soluções e alternativas para o enfrentamento do atual modelo de Estado para garantir a seguridade social. “Estamos aqui para assumir um novo compromisso ético e político com o estado democrático de direito com o desenvolvimento e com todas as políticas públicas”, ressaltou.
Ao longo da cerimônia, membros das organizações também fizeram suas contribuições e apresentaram posicionamentos. Um dos vários pontos destacados foi a criação de uma metodologia participativa. Fatores que geram a desigualdade e a destruição ambiental, como o atual modelo econômico, voltado para o agronegócio, também foram abordados.
Entre as entidades que integram a articulação está a Frente Nacional em Defesa do SUAS e da Seguridade Social, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Fórum Social Mundial da Saúde e da Seguridade Social (FSMSSS), o Grito dos Excluídos Continental, pela Internacional de Serviços Públicos (ISP) e outras 160 entidades, que poderão ser ampliadas de acordo com a adesão à esse processo conferencial popular e democrático.
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Texto: Hallana Costa, jornalista graduada pela Universidade de Brasília (UnB), atua na Assessoria de Comunicação da Frente Nacional em Defesa do SUAS.